No sarau O que dizem os umbigos?!! do dia 23 de março de 2013. Tivemos a honra de receber aqui em nosso espaço o cantor e compositor Edvaldo Santana, que com toda sua humildade aceitou o nosso convite e nos prestigiou com carinho e sua arte. Dentre os participantes do dia vieram muitos amigos, fãs e pessoas interessadas em conhecer o trabalho do cantor, que logo nos contagiou com sua música nos fazendo dançar. O artista também lançou o seu novo álbum Jataí, e trouxe alguns exemplares do Reserva de Alegria e Edvaldo Santa ao vivo, CDs que foram todos vendidos a preços populares para o sarau. Edvaldo Santana grande parceiro, guerreiro com raízes na ZL nos representando bem por todo canto.
Recebemos também o cantor Aloysio Letra, que tem entre o seu repertório músicas de Chico César. Aloysio é um guerreiro que ainda não tem cd, mas pode ser visto nos melhores bares e saraus esbanjando alma através de seu canto.
Outra presença especial foi o escritor e apresentador Alessandro Buzo, guerreiro do Itaim que também já teve como casa cultural: a escola de samba Unidos de Santa Bárbara. Aqui nesse espaço que é nosso, Alessandro Buzo além de apresentar poesias e falar sobre os seus trabalhos na ZL, gravou o Sarau O que dizem os umbigos?!! para seu quadro no SPTV, que passa todos os sábados e mostra o lado bom da periferia tão escasso nas mídias televisivas. O guerreiro encontrou velhos e novos amigos e tem levado também nossa história através de sua arte.
Fizemos um intervenção em homenagem ao dia 8 de março, dia internacional da mulher, data que deveria ser lembrada como um dia de luta, mas infelizmente nem todos conhecem a sua verdadeira história: No dia 08 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando as 129 operárias carbonizadas dentro de uma tecelagem em Nova York. A manifestação das operárias chamou a atenção na época por ser a primeira greve organizada exclusivamente por mulheres e pela tragédia do desfecho. Violentamente reprimidas pela polícia, as tecelãs refugiaram-se dentro da fábrica e no dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando as 129 operárias carbonizadas.
Nossa intervenção foi trazer poesias de mulheres em retalhos queimados nas pontas, para lembrar essa data como um dia de luta, a lembrança também é um marca página e foi distribuída a todos os presentes.
Recebemos nessa noite, além dos nossos queridos poetas da casa, poetas de todo o canto. Artistas que movimentam nosso bairro, e têm construído conosco nossa história de luta que tem desembarcado em tantas vitórias.
E para comemorar a presença de Edvaldo Santana e o lançamento do Jataí, a vitória no VAI e no Minc, brindamos com nossa bebida oficial: Kariri com mel e limão.
Foi amor puro!
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