quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sexta Socialista–Mulheres nos Movimentos Sociais

queila

SEXTA SOCIALISTA DE NOVEMBRO

Saravá, povo!

Amanhã, dia 01, o negro mês de novembro se inicia com Sexta Socialista! Em encontro especial, a Sexta compõe a I Mostra Cultural das Periferias que está rolando desde meados de outubro e vem sendo organizada pelo Fórum de Cultura da Zona Leste e outros coletivos da cidade.
Teremos a honra de contar com a presença de Criméia de Almeida para conduzir a prosa. Ela não é minha parente. Ela é uma importante guerrilheira que lutou no Araguaia e ainda hoje luta pela memória e justiça no país. A Sexta Socialista terá como tema "Socialismo e as Mulheres nos Movimentos Sociais" e terá a mediação da querida Queila Rodrigues do Sarau "OquedizemosUmbigos". Abaixo, há um breve histórico da Criméia para aqueles que ainda não a conhecem e estavam na dúvida se viriam ou não pra Sexta... Lembrar é resistir!
O Jongo de Guaianases foi convidado para animar este histórico encontro. Como o povo que compõe este coletivo é tudo mamãe e papai frescos, o Jongo vai rolar se a criançada aguentar ficar até o fim da prosa. De todo modo, a música e a poesia estarão no ar. Basta pegar e fazer uso.
Pratinhos de bebes são bem vindos como sempre! E o local permanece no novo Espaço Mundo da Lua, agora nas cores cinza-reboco. Ainda na rua Cosme Deodato Tadeu, 335 - Guaianases - perto do mercadão e estação de trem... O inicio da conversa é as 21h00 - horário em que minha rua já ficou transitável e as bruxas já começaram as fogueiras...

Todo juntos na luta por Fomento à Periferia!
Forte abraço!
Renato, Renata e Lua
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Criméia de Almeida, ingressou na luta política ainda muito jovem e no final dos anos 1960, em plena ditadura, participou da Guerrilha do Araguaia, na região amazônica brasileira. Deixou a Guerrilha no início dos anos 1970 devido a gravidez. O marido André (pai do seu filho João Carlos) e o sogro Maurício Grabois foram assassinados pelas tropas militares da ditadura e seus corpos nunca foram encontrados. Já em São Paulo, Criméia foi presa junto com a família - no que ficou conhecido como o caso da família Teles - e, ainda grávida, foi torturada junto com eles pelos agentes da ditadura. Defensora dos Direitos Humanos e dos Direitos das Mulheres, Criméia, hoje com 67 anos, também integra a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos que há mais de 30 anos luta pela memória, verdade e, principalmente, justiça em relação as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar que ainda prejudicam e marcam profundamente a sociedade brasileira.

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